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Convento

Palavra usada de forma ambivalente, “convento” significa quer a comunidade que vive segundo uma regra, quer o próprio edifício que abriga essa comunidade. Com efeito, tendencialmente, usa-se “convento” para identificar as casas religiosas relacionadas com as ordens mendicantes (por comparação às abadias e aos mosteiros das ordens beneditina ou cisterciense, e.g.), embora na documentação das comunidades monásticas também se use “convento” para significar o conjunto dos que vivem segundo os laços da fraternidade claustral.

 

Bibliog.: ANDREWS, Frances, The Other Friars: Carmelite, Augustinian, Sack and Pied Friars, Woodbridge, The Boydell Press, 2006; BRUZELIUS, Caroline, “The architecture of the mendicant orders in the Middle Ages: An overview of recent literature”, Perspective, n.º 2, 2012, pp. 365-386; CUADRADO SANCHEZ, Marta, “Arquitectura de las órdenes mendicantes”, Cuadernos de Arte EspañolHistória, vol. 86, n.º 16, 1993; GUIDONI, Enrico, “Città e ordini mendicanti”, Quaderni Medioevali, n.º 4, 1977, pp. 69-70; LE GOFF, Jacques, “Ordres mendiants et urbanisation dans la France médiévale: État de l’enquête”, Annales. Économies, Sociétés, Civilisations, 25.e année, n.º 4, 1970, pp. 924-946; MARADO, Catarina Almeida (org.), Monastic Architecture and the City, Coimbra, Centro de Estudos Sociais, 2014; Id., Arquitetura Conventual e Cidade Medieval: A Formação e os Impactos dos Sistemas Urbanísticos Mendicantes em Portugal (Sécs. XIII-XV), Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2018; RIEGO, Mercedes, Usanzas Conventuales, Salamanca, Centro de Cultura Tradicional, 1991; ROMANINI, Angiola, “Architettura e urbanistica degli ordini mendicante”, Storia della Città, n.º 9, 1978, pp. 3-61; SCHENKLUHN, Wolfgang, Architettura degli Ordini Mendicanti: Lo Stilo Architettonico dei Domenicani e dei Francescani in Europa, Padova, EFR-Ed. Francescane, 2003; VAUCHEZ, André, A Espiritualidade da Idade Média Ocidental (Sécs. VIII-XIII), Lisboa, Editorial Estampa, 1995.

 

Marco Daniel Duarte

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