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Anel

Usado por hebreus, gregos e romanos, o anel foi símbolo de autoridade e respeito (cf. Lc 15, 22). Por um lado, sugeria laços de pertença e, por outro, funcionava como sinal identificador. É aí que se inscreve o costume de o pousar sobre o lacre que selava os atos importantes ou a correspondência (daí o termo “lacrar”).

Na atualidade, é sinal de compromisso (noivado, casamento), de dignidade (títulos nobiliárquicos) ou pertença (profissão). Para as relações amorosas, usa-se o anel, se se trata de noivado (começou a ser usado a partir do séc. iii, quando o papa Inocêncio III determinou que teria de haver um tempo entre o compromisso e o casamento), ou a aliança, no caso do casamento (entrou nos rituais cristãos, a partir do séc. xi).

Sendo o círculo, na cultura egípcia, símbolo da eternidade, a aliança remete para um amor eterno. É usada no quarto dedo da mão esquerda, porque se acreditava que daí saía uma veia direta ao coração, tido como centro das emoções.

 

Bibliog.: impressa: HOUAISS, Mauro de Salles Vilar et al. (eds.), Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, I, Lisboa, Círculo de Leitores, 2002, pp. 275-276; digital: “Anel”, in Wikipédia:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Anel (acedido a 23.01.2021); “Aliança (anel)”, in Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aliança_(anel) (acedido a 23.01.2021).

 

João Alberto Correia

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