Escritor e especialista no fenómeno místico nascido em Madrid, em 1963, no seio de uma família artística. O escritor e filósofo Eugénio d’Ors foi seu tio. Estuda em Nova Iorque, Roma, Praga e Viena. Em 1991, é ordenado sacerdote e parte para uma missão claretiana nas Honduras. Ao regressar a Espanha, concilia o seu trabalho pastoral paroquial e como capelão universitário e hospitalar com o de professor universitário. Conhece Franz Jalics, sj, e funda a associação “Amigos do Deserto”, para difundir a contemplação numa perspetiva cristã. O Papa Francisco nomeia-o conselheiro do Conselho Pontifício para a Cultura.
Pablo d’Ors também é romancista e crítico literário, trabalho que realiza no suplemento cultural do diário ABC. Bebe das influências de Franz Kafka e Milan Kundera. Sobressai a sua Trilogía del Silencio, constituída por El Amigo del Desierto (2009), a Biografía del Silencio (2012), e El Olvido de Sí (2013), uma homenagem a Charles Foucauld, explorador de Marrocos e eremita no Sahara, de quem se considera filho espiritual. Os seus romances foram traduzidos em diversas línguas: Las Ideas Puras (2000), Andanzas del Impresor Zollinger (2003), El Estupor y la Maravilla (2007), Lecciones de Ilusión (2008), Contra la Juventud (2015), Entusiasmo (2017). Entre os seus contos destaca-se El Estreno (2000), e, enquanto ensaísta, Sendino se Muere (2012). Foi traduzida para português A Biografia do Silêncio: Breve Ensaio sobre Meditação (2014).
Obras de Pablo d’Ors: El Amigo del Desierto (2009); Biografía del Silencio (2012); El Olvido de Sí (2013); Contra la juventud (2015).
Miriam Diez Bosch
